sábado, 5 de maio de 2012

Kierkegaard: 199.º aniversário de nascimento


Ainda não tinha prestado homenagem, neste espaço, a Kierkegaard que, em conjunto com Schopenhauer e Nietzsche, costumo designar como o meu trio de desassossegadores, porque, com argumentos diferentes, nos deixam sempre sozinhos perante nós mesmos e perante o mundo e a vida, num processo de auto-análise quase ininterrupto, em busca de respostas dentro de nós mesmos, numa observação microscópica e contínua do nosso “eu”, tarefa muito exigente, solitária e desgastante, ou, para utilizar os conceitos de Kierkegaard, de angústia e desespero.

Ao contrário do que fiz com Schopenhauer e Nietzsche, de que já deixei vários excertos de obras e máximas em ambos os blogues, não o faço com Kierkegaard, cujas obras principais, como O Conceito de Angústia, Temor e Tremor, “Either-Or”, etc., necessitam de uma leitura e de uma abordagem muito atenta para a sua total compreensão, e não são propiciadoras a que se recortem parágrafos ou frases sem se correr o risco da descontextualização. Deixo, no entanto, a 2.ª parte de um documentário sobre ele, realizado pela BBC, que intitularam de “Sea of Faith” (com este mesmo título também fizeram 2 sobre Schopenhauer).

Kierkegaard [Copenhaga, 5/5/1813 – 11/11/1855]


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