Realiza-se hoje a eleição de um novo Presidente para a Mauritânia, onze meses depois de um golpe militar que acabou com duas décadas de ditadura.
Lembramo-nos da Mauritânia por altura do Paris-Dakar, ou do Lisboa-Dakar, ou porque o último rali se realizou na América do Sul por falta de segurança naquela região, e esquecemos que naquele país ainda se pratica a escravatura, que as pessoas escravizadas não são consideradas cidadãs, não têm documentos de identificação ou data de nascimento, por isso muitos nem sabem que idade têm e, certamente, esses não poderão votar hoje. Existe também uma diferenciação social semelhante ao de castas e, assim sendo, está tudo dito quanto a anacronismos.
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