sexta-feira, 31 de julho de 2009

Um possível diagnóstico para Joana Amaral Dias

«Costumo dizer que o psicótico, em termos afectivos, é o pobre que sempre foi pobre, enquanto o depressivo é o rico que empobreceu ao ser-lhe retirado o afecto com que contava.»
«A maioria das perturbações psíquicas não são de origem orgânica, são perturbações relacionais, e é nesse âmbito que temos de intervir de um ponto de vista preventivo. Quando encontramos perturbações individuais, não podemos esquecer que elas significam uma perturbação das relações entre os indivíduos. É entre o exterior e o interior que a doença ou a saúde mental se decidem.»
(in o Desespero, do Professor António Coimbra de Matos)
Sabemos como as relações entre Joana Amaral Dias e Francisco Louçã ficaram a partir do momento em que ela apoiou a candidatura de Mário Soares à Presidência da República. O ter sido preterida na direcção do BE, por causa disso, equivaleu à "perda de um afecto com que contava", o de Louçã, de modo que a sondagem que lhe foi feita sobre o seu eventual interesse em fazer parte das listas do PS por Coimbra despoletou apenas uma oportunidade de mostrar a Louçã que outros estariam interessados no seu contributo político e, a partir daí, tentar pôr um ponto final nessa "perturbação relacional" com Louçã dentro do Bloco de Esquerda.

1 comentário:

vbm disse...

Interessante interpretação e verosímil. Vi de relance a Joana Amaral Dias numa mesa redonda nova da TVI com várias outras jovens mulheres, creio o programa chama-se "Fala com elas". Do que me apercebi foi da grande superioridade intelectual e de expressão fluente em relação a todas as demais participantes! Ela é bastante atraente e persuasiva. Não sei se não estará de novo zangada com o Bloco e o Louçã... Eu imagino que seja difícil uma fidelidade partidária... O próprio Mário Soares e o Sá Carneiro entraram, sairam e votaram a entrar nos seus partidos! :)