terça-feira, 15 de setembro de 2009

Notas sobre a campanha eleitoral

Ontem na RTP2-Jornal 2, no espaço dedicado à campanha eleitoral, Jerónimo de Sousa (PCP) e Garcia Pereira (PCTP-MRPP) defenderam a construção da linha de alta velocidade para uma mais rápida ligação ao resto da Europa. Sendo uma matéria que, de momento, divide o PS e o PSD, admiti que, se aqueles partidos continuarem a dar relevo, de forma assertiva, a essa posição, talvez o PS consiga a maioria absoluta. Não vou explicar como funcionou o meu raciocínio, porque em muitas coisas a minha intuição sobrepõe-se a qualquer outra elaboração racional.
Também ontem e já hoje, mas de manhã, na Antena 1, ouvi as entrevistas que Maria Flôr Pedroso fez, respectivamente, a José Sócrates (PS) e a Manuela Ferreira Leite (PSD) e ambos me pareceram bem na defesa das suas posições, incluindo a questão do comboio de alta velocidade, o que quer dizer que as minhas intuições talvez devam ir de férias.
Nos noticiários das rádios de hoje, ouvi que o Movimento Mérito e Sociedade (MMS) ía impugnar as eleições de 27 de Setembro, devido ao facto deste partido não ter o mesmo tratamento pela comunicação social que os partidos com assento parlamentar têm, o que contraria a Constituição da República, que prevê tratamento igual para todos os candidatos. Palavras não eram ditas, começou o tempo de antena para a campanha eleitoral dos partidos, na Antena 1, e dos quatro partidos previstos para apresentarem hoje as suas propostas, apenas um o fez, o Partido Trabalhista Português (PTP), porque os outros, Partido Nacional Renovador (PNR), Partido Nova Democracia (PND) e Partido Popular Monárquico (PPM), não facultaram o respectivo programa. Pelo menos estes três não podem queixar-se depois.

1 comentário:

analima disse...

Tenho estado por casa e por isso tenho ouvido bastante rádio. De facto é um pouco estranho que os tempos de antena de alguns dos pequenos partidos sejam preenchidos com música. Esta até não é má mas não compreendo porque não o preenchem, dando-se a conhecer, porque as oportunidades que têm não são, com efeito, muitas.