Aung San Suu Kyi foi autorizada pela Junta que governa a Birmânia (Myanmar) a visitar, hoje, três membros do seu Partido, a Liga Nacional para a Democracia (LND), Aung Shwe (presidente), Lwin (secretário) e Lun Tin (membro do comité executivo).
Oficialmente, obteve esta autorização para poder apresentar-lhes cumprimentos e o seu respeito, porque os três são já octogenários.
Oficiosamente, é uma nova etapa na muito delicada partida diplomática que se joga entre a Prémio Nobel da Paz e a Junta birmanesa, já que esta procura um aligeiramento nas sanções que estrangulam o país.
Por seu lado, Aung San Suu Kyi espera resposta ao seu pedido para se encontrar com o General Than Shwe.
Que seja em boa hora.
Fonte: RFI
5 comentários:
Que grande notícia, Maria Josefa.
Este é um dos tais casos, tristes casos,em que a comunidade internacional tem tomado posições deb denúncia, mas que na prática tem sido branda, para não dizer inexistente, para com os dirigentes da ditadura no Camboja.
Lá não há petróleo!...
Esperemos, e creio que aqui já se começa a reflectir o efeito Obama, que a esta lutadora sejam dadas todas as condições de liberdade individual e política a que tem direito, a que qualquer ser humano tem direito.
Outra coisa:
Espero que já esteja refeita do susto provocado pelo título do meu post sobre o Berlusconi... :-)))
Um abraço.
Maria Josefa,
no anterior post de veruia estar escrito ;
"Este é um dos tais casos, tristes casos, em que a comunidade internacional tem tomado posições de denúncia, mas que na prática tem sido branda, para não dizer inexistente, para com os dirigentes DESTA DITADURA COMO NA DO CAMBOJA."
Peço desculpa pelo erro.
Olá Josefa
Eu estou de acordo com o Miguel (T. Mike), pois a pressão tem sido muito leve. O encontro com o General será que vai valer alguma coisa? Não sei, mas não me parece que dê frutos.
Era necessário muito mais forte para a sua libertação imediata, de modo a que pudesse ir a eleições em 2010.
Um abraço
É verdade, Miguel. Por isso sempre que me apercebo de qualquer passinho, mesmo que tímido, vou dando conta. Claro que a espera tem sido longa, mas muito mais exasperante e dolorosa para a senhora Suu Kyi e o povo birmanês.
Já me recompus, não tanto de um susto, mas da perplexidade que o título me causou até ler o conteúdo :))
Um abraço.
Manuela, ainda não sabemos se vai haver encontro, pois a senhora Suu Kyi aguardava resposta do general.
De facto não houve uma posição "musculada" da comunidade internacional, que deixou arrastar a situação por demasiado tempo.
Entretanto, e sempre que tiver conhecimento de algum gesto positivo, não deixarei de o referir, que é aquilo que posso fazer.
Beijinho.
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