Acabei de ouvir, na Antena 1, o Primeiro-Ministro José Sócrates dizer que no Orçamento do Estado para 2010 ia taxar os bónus que os gestores bancários recebem, por uma questão de justiça, uma vez que os Bancos dispuseram do aval do dinheiro dos contribuintes quando passaram por dificuldades recentemente, devido à crise mundial originada, precisamente, pelo sector financeiro.
Não disse qual a percentagem dessa taxa nem a partir de que valor se aplica, nem se se aproximará da que Gordon Brown propôs para o Reino Unido e que é de 50%, a pagar pelos Bancos, mas já valeu a pena a ida ao Conselho Europeu, que tem estado reunido ontem e hoje, ainda sob a presidência rotativa sueca, pois, além do Primeiro-Ministro do Reino Unido, também o Presidente francês já tinha comunicado esta semana essa intenção, para não falar do Primeiro-Ministro da Irlanda que ainda foi mais longe ao propor, no parlamento irlandês, o abaixamento dos salários dos funcionários em 10%, o dos membros do governo em 15% e o dele próprio em 20%, mas o valor do ordenado dele não tem nada a ver com o do Primeiro-Ministro português, pelo que não é por este que o país entra em ruptura.
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