No dia 25 de Dezembro de 1989 foram executados Elena e Nicolae Ceausescu, depois deste ter governado ditatorialmente a Roménia durante vinte e cinco anos, de forma repressiva e sanguinária.
O seu julgamento fez-se através de um processo sumário que durou menos de uma hora antes da execução, e, passados vinte anos, na minha memória essas imagens parecem de ontem.
Só posso esperar que os Romenos já tenham aprendido como funciona um Estado de Direito com a sua entrada na União Europeia, mesmo no que respeita a ditadores e a criminosos da pior espécie.
O seu julgamento fez-se através de um processo sumário que durou menos de uma hora antes da execução, e, passados vinte anos, na minha memória essas imagens parecem de ontem.
Só posso esperar que os Romenos já tenham aprendido como funciona um Estado de Direito com a sua entrada na União Europeia, mesmo no que respeita a ditadores e a criminosos da pior espécie.
11 comentários:
Maria Josefa,
a superioridade da Democracia é, precisamente, não cometer os mesmos erros e os mesmos crimes que são apanágio das ditaduras.
O que se fez com o casal Ceausesco é imperdoável em termos de Direitos Humanos e de Justiça.
Claro que, na situação que ao tempo se vivia na Roménia, um golpe de estado, não se pode falar em Democracia. Transportaram-se velhos ódios e muitos medos, que desembocaram num simulacro de julgamento e num fuzilamento com laivos de assassínio.
Dizia um velho republicano, na 1ª. República Portuguesa, que os revolucionários morrem na rua; não era o caso do ditador romeno.Ele não era um revolucionário era um ditador e devia ter sido julgado a preceito e obrigado expiar os seus crimes. Aí sim, tinha-se cumprido a Democracia e todos nós , que também soubemos o que era a opressão de um regime ditatorial, nos sentiríamos perfeitamente realizados pela apopção dos conceitos humanistas que defendemos.
Apenas um triste episódio que não merece ser recordado como marco da libertação democrática dos povos...
Um abraço.
Josefa
Infelizmente a espécie humana comete os mesmos erros ciclicamente...
Era bom que aprendessem com os erros... talvez os indivíduos aprendam, mas a memória colectiva tem falhado sucessivamente e redondamente. Mas tenho esperança que algo vá subtilmente mudando para melhor! Somos uma espécie ainda "jovem"...
Beijos
Concordo muito com este seu texto.
Cumprimentos
Muito obrigada, Miguel, pelo seu contributo.
Um abraço.
Foi por isso, Manuela, que eu não quis perder a oportunidade de assinalar este caso passado na "nossa Europa" há apenas 20 anos.
Se aprendemos com os erros, então devemos recordá-los de vez em quando, até para nos testarmos sobre os assuntos em questão.
Beijinho.
Muito obrigada pela visita, "Silenciosamente ouvindo..." e pelas suas palavras.
Um abraço.
Apresento todaa aminha concordância sobre esse assunto; além disso contribuíu para um "show off" mediático horrível. Foi bárbaro. E foi uma maneira de tentar fazer esquecer a história.
Tudod de bom. Saúde para o Novo Ano.
Muito obrigada, José Marinho. Quando eu disse que as imagens estavam na minha memória como se se tivesse passado neste dia 25 e não há 20 anos, não estava a exagerar.
Um bom 2010 e com saúde para si também.
Um abraço.
Sem dúvida, é sempre bom lembrar, Josefa. Tomara que a Roménia possa de facto aprender a diferença entre julgar (e, neste caso, condenar), e erradicar do "mapa".
A barbárie espreita em cada esquina. O progresso civilizacional ainda tem muito para aprender, e muito para consolidar.
Beijinhos :)
Nem mais, Ana Paula! Para isso há que relembrar de vez em quando o que de errado se fez, para reflectir, e seguir pelo caminho certo.
Beijinho.
...
eu sou daqueles que penso que nao tenho mais direitos que uma folha de alface.
pensar a morte e dignidade
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