Gordon Brown anunciou ontem que contava reduzir em 20%, e num período de três anos, os salários dos funcionários mais bem pagos, entre outras medidas para a redução das despesas correntes, numa tentativa de baixar o défice público que este ano deverá ascender a, pelo menos, 12,4% do PIB, denunciando também "a cultura dos excessos".
Fonte: RFI
10 comentários:
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Não vejo que haja outra solução;
o efeito admirável bem poderá vir
a ser cair no rídiculo a propaganda
comercial dos bens inúteis, cuja
produção é despejada em doses
maciças sobre as massas populares.
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E, entretanto, continuamos a "brincar às casinhas" partidárias.
Um abraço.
Maria Josefa, embora não conheça em detalhe esta proposta, e estando na posição cómoda de não fazer parte da fp, parece-me que seria importante - tão cedo quanto possível - encontrar um conjunto de medidas temporárias (e solidárias) desta natureza capazes de atenuar alguns dos efeitos desta crise; obviamente que tem de ser bem pensadas para não criar um universo de injustiças.
Desde o início desta crise que achei que o caminho era esse; e quanto mais rápido melhor.
Infelizmente a política...tem outros condicionalismos.
um abraço
Concordo consigo, Paulo. Mas para tudo é sempre necessário o bom senso, que é o que tem andado em défice, também, no nosso país.
A meu ver, o único "condicionalismo" que a política deveria ter seria a análise do que é melhor para o país a médio e longo prazo, e não a perda de tempo e da nossa paciência em querelas e interesses partidários de curto prazo.
Um abraço.
Boa noite, Josefa.
Também eu não estou a par desta proposta com detalhe. No entanto, algo desta natureza, tal como lá, cá, talvez fosse uma boa ideia. Isto porque alguma coisa é preciso fazer. E as remunerações mais elevadas também deveriam dar o seu contributo para a redução da despesa pública.
Mas quando chegamos a intervenções nesta área, há sempre enormes obstáculos...
Uma coisa é certa, estando de acordo consigo: o tempo que se perde actualmente em querelas partidárias!
Um abraço
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A questão do reequilíbrio externo tem de resolver-se de um modo equitativo mas eficaz. Quando os estados tinham moeda própria, desvalorizavam-na o que encarecia e reduzia as importações ao mesmo tempo que embaratecia e aumentava as exportações.
Na União Europeia, a falta deste instrumento a nível estadual altera por completo o modo de reequilibrar as contas de cada país.
No limite, se nada se fizer em termos compensatórios, o caminho 'apolítico' é o de tudo importar para a União dado que a moeda forte tem elevado poder de compra de bens.
A par de tais importações, os capitais europeus acumulados nos bancos transferir-se-ão para investimentos nos países não-europeus onde fomentarão os negócios mais prósperos, incluindo os de bens exportáveis para a Europa!
No fundo, foi o que os Estados Unidos fizeram com a China, endividando-se lá para importar os bens de todo o mundo e investindo os seus capitais nas multinacionais da Europa.
A desvalorização do dólar aliviará a dívida da América à China, a qual tenderá a refugiar-se no euro, o que financiará o défice europeu.
Grandes exploraçõea agrícolas, como suponho são as da França e da Rainha da Inglaterra emigrarão com o seu franchising e respectivos royalties para os países africanos onde empregarão em novos moldes a respectiva mão-de-obra negra.
Por fim, a Europa (Alemanha) equilibrar-se-á com os Estados Unidos no topo da investigaão e desenvolvimento tecnológico, incluindo as energias limpas que sucederão à energia fóssil.
Advertência:- Isto foi só um 'correr da pena', não faço ideia se as coisas vão ser assim ou até sequer se realmente tendem a ser assim! Foi só 'um salto pr'água do rio' que de certeza nos há-de a todos levar ao mar :)
(Desculpem-me)
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vbm,
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Obrigada pela sua análise global, de que não tem que pedir desculpa.
Já sabe que quando é necessário "puxar-lhe as orelhas", o faço:)
Um abraço.
Ana Paula,
Obrigada pelo comentário.
Como a proposta de Gordon Brown está a ser apresentada no parlamento britânico, temos até o privilégio de ver como será acolhida lá.
Um abraço.
É de facto uma medida interessante, eu penso que em tempo de crise todos deviam dar o seu contributo, mas...
Não me parece que pudesse ser aplicável em Portugal, andam sempre a queixar-se que ganham pouco e sempre prontos a ter mais uns euros extras!...
Bjs,
Manuela
Manuela,
Muito obrigada pelo seu comentário.
Bjs
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