Miguel Portas - E sanções para a estupidez, não há? - no P.E. a 20/10/2010
Não é outro modo de dizer que "a estupidez devia pagar imposto"? E, se assim fosse, saberíamos alguma vez o que é um défice excessivo, se o único excesso fosse, precisamente, o da estupidez?
Bem, de facto foi precisa alguma coragem para mandar essa "boca". Mas olha que eu até concordo com ela. Se houvesse um imposto para a estupidez aqui o nosso país estava bem melhor. É que às vezes eu ouço e vejo cada coisa...
meu Deus do céu, se puserem um preço simbólico a estas sanções e se efetivamente se cobrasse ... Dava um tesouro maior que o da caverna de Ali Babá e muita gente teria que morrer à fome p fazer face aos pagamentos ou provavelmente aumentar o roubo p tal.
. Obrigada João(Guakjas) e Sueli, pelos vossos comentários.
Talvez seja conveniente contextualizar como aparece aqui a questão das sanções e da estupidez. Há 2 ou 3 semanas publiquei no FB uma notícia da RFI dando conta de que a Comissão Europeia tinha aprovado uma resolução no sentido de que os países que não cumprissem as metas dos défices seriam alvo de sanções, resolução que tinha ainda que passar pelo Parlamento Europeu. Na introdução a essa notícia perguntei: "e os Estados falidos pagam com quê? em géneros?"
Ora, este debate no passado dia 20 no PE diz respeito a essa resolução e a pergunta de Miguel Portas, formulada de forma mais assertiva, vai de encontro à pergunta que formulei no FB. É que, para os Estados que estão à beira da falência, é uma estupidez aplicarem-lhes sanções por incumprimento uma vez que não têm meios para as pagarem, e se as sanções forem no sentido de lhes retirarem alguns dos apoios da União, então ainda mais depressa cavam a sua sepultura. Mal comparado, é como se eu estivesse na rua com uma latinha a pedir esmola e um polícia me multasse em duzentos euros por mendicidade, quando eu não tinha nem um cêntimo. Mal por mal, então que me prendesse, pois sempre contaria com cama, mesa e roupa lavada.
João, os eurodeputados exprimem-se nas respectivas línguas no P.E., e quem não a entende utiliza auscultadores onde recebe a respectiva tradução. Só nos cargos mais elevados, como, por exemplo, os de comissário europeu, é que é condição que se exprimam com fluência em, pelo menos, três idiomas.
. Eu não me posso queixar, Eduardo, uma vez que não espero pela "informação", mas sou eu que a procuro, através dos canais próprios, onde os deputados e eurodeputados se exprimem, e onde posso ouvir o que eles próprios disseram, sem tratamento nem cortes. Por isso é que, as notícias que as televisões e jornais portugueses escolhem me são indiferentes, e servem-me apenas para avaliar as distorções que, muitas vezes, fazem daquilo que eu ouvi aos próprios. Aliás, no dia seguinte à publicação deste vídeo, ouvi o Miguel Portas, na Antena 1, a afirmar precisamente o que está no vídeo. Concluindo, e como já disse várias vezes noutros lugares, só tomo como fidedignas as afirmações que ouço aos próprios, e é também por isso que não perco tempo a comentar os "se", o "diz que disse", etc. Prefiro fazer as minhas análises, que, certas ou erradas têm autor, ou publico as de outros quando as acho pertinentes.
8 comentários:
Bem, de facto foi precisa alguma coragem para mandar essa "boca". Mas olha que eu até concordo com ela. Se houvesse um imposto para a estupidez aqui o nosso país estava bem melhor. É que às vezes eu ouço e vejo cada coisa...
Cumprimentos cara Maria J.P.
Ah e falou em Português! Acho muito bem!
meu Deus do céu, se puserem um preço simbólico a estas sanções e se efetivamente se cobrasse ...
Dava um tesouro maior que o da caverna de Ali Babá e muita gente teria que morrer à fome p fazer face aos pagamentos ou provavelmente aumentar o roubo p tal.
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Obrigada João(Guakjas) e Sueli, pelos vossos comentários.
Talvez seja conveniente contextualizar como aparece aqui a questão das sanções e da estupidez.
Há 2 ou 3 semanas publiquei no FB uma notícia da RFI dando conta de que a Comissão Europeia tinha aprovado uma resolução no sentido de que os países que não cumprissem as metas dos défices seriam alvo de sanções, resolução que tinha ainda que passar pelo Parlamento Europeu. Na introdução a essa notícia perguntei: "e os Estados falidos pagam com quê? em géneros?"
Ora, este debate no passado dia 20 no PE diz respeito a essa resolução e a pergunta de Miguel Portas, formulada de forma mais assertiva, vai de encontro à pergunta que formulei no FB. É que, para os Estados que estão à beira da falência, é uma estupidez aplicarem-lhes sanções por incumprimento uma vez que não têm meios para as pagarem, e se as sanções forem no sentido de lhes retirarem alguns dos apoios da União, então ainda mais depressa cavam a sua sepultura.
Mal comparado, é como se eu estivesse na rua com uma latinha a pedir esmola e um polícia me multasse em duzentos euros por mendicidade, quando eu não tinha nem um cêntimo. Mal por mal, então que me prendesse, pois sempre contaria com cama, mesa e roupa lavada.
João, os eurodeputados exprimem-se nas respectivas línguas no P.E., e quem não a entende utiliza auscultadores onde recebe a respectiva tradução. Só nos cargos mais elevados, como, por exemplo, os de comissário europeu, é que é condição que se exprimam com fluência em, pelo menos, três idiomas.
Não sabia...
Como via o Durão a falar sempre em inglês.
Obrigado pela informação ;)
Aplaudo de pé, não só a coragem, mas acima de tudo o conteúdo da intervenção.
E já agora, porque é que as nossas televisões não passaram, com destaque, esta intervenção ?
Porque será ?
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Eu não me posso queixar, Eduardo, uma vez que não espero pela "informação", mas sou eu que a procuro, através dos canais próprios, onde os deputados e eurodeputados se exprimem, e onde posso ouvir o que eles próprios disseram, sem tratamento nem cortes. Por isso é que, as notícias que as televisões e jornais portugueses escolhem me são indiferentes, e servem-me apenas para avaliar as distorções que, muitas vezes, fazem daquilo que eu ouvi aos próprios.
Aliás, no dia seguinte à publicação deste vídeo, ouvi o Miguel Portas, na Antena 1, a afirmar precisamente o que está no vídeo. Concluindo, e como já disse várias vezes noutros lugares, só tomo como fidedignas as afirmações que ouço aos próprios, e é também por isso que não perco tempo a comentar os "se", o "diz que disse", etc. Prefiro fazer as minhas análises, que, certas ou erradas têm autor, ou publico as de outros quando as acho pertinentes.
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