sábado, 30 de outubro de 2010

Preferem: Tango, Flamenco ou Valsa?

Continuamos na fase do tango entre dois homens. Alguns cidadãos, pelo menos nestes dias, têm andado com os pés nas águas da chuva, o que faz descer a temperatura das cabeças, e refrescá-las, pelo que não têm dado muita importância à dança. Mas deixo aqui uma amostra em versão "moderna":

 

Nesta canção/dança "flamenca" já temos a representação dos dois géneros, o que torna o diálogo bem mais interessante:



Por último, na valsa, e com os pares multiplicados, que parecem estar mais felizes, porque mais prósperos e em muito boa companhia, no centro da Europa. E nós? Vamos insistir em puxar para baixo?

4 comentários:

Manuela Freitas disse...

Olá Josefa,
O humor está de facto muito refinado!!!
Gosto de tango, flamenco, valsa...mas fora do sentido que lhe quer dar.
Tango (tanga)já excede a minha paciência, flamenco tem mais salero que realidade e a valsa, exige uma coordenação, é preciso saber e querer dançar, no passo certo, embora às vezes, nas voltas e reviravoltas se possa sentir vertigens!...
Podiamos também falar no nosso característico e tradicional fandango!...
Beijo e bom fim-de-semana, apesar das galochas, gabardine e chapéu de chuva, aqui guarda chuva!...
Manuela

Eduardo Miguel Pereira disse...

Isto é que é "dar baile" !
Umas danças cheias de (boas) segundas intenções.

Falando apenas e só da dança, o Tango é elegância, finura. O Flamenco é "ganas", calor, paixão.
A Valsa é sosfisticação.

E eu, sou um triste que tenho "2 pés esquerdos" e nunca consegui dançar o que quer que fosse. Para enorme pena minha.

Maria Josefa Paias disse...

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Olá Manuela,

Não recorri ao fandango, porque ele representa aquilo que no comentário do outro blogue lhe referi como "e não saímos daqui!". Podem estar horas a dançá-lo que, de facto, não saem do lugar, um pouco como o nosso país desde há quase vinte anos.

Com o tango e o flamenco, e escolhi vídeos que os representassem com alguma beleza, quis apontar para alguma coisa do presente, no aspecto político, e, do Sul, onde nos situamos, uma vez que há quem continue a defender que deveríamos ser uma região espanhola. Claro, que os vídeos sugerem muito melhor o que eu quis dizer, por isso recorri a imagens para não escrever um texto analítico muito extenso.
A valsa, poderá representar o futuro, talvez daqui a cem anos, quando não houver traço dos tiques da presente classe política, quando houver diálogo educado e cooperação, sintonia nos objectivos para o país, sem ninguém "pisar" ninguém por causa de estratégias partidárias, etc.etc. Quando pergunto se "vamos continuar a puxar para baixo?", faço-o em todos os sentidos que esta frase pode ter, ou seja, vamos continuar a apostar na mediocridade, em alguns aspectos negativos da nossa latinidade, no cada um por si e para si, etc.?, ou poderemos aproveitar alguma coisa dos modelos político/sociais que vêm de cima, mais a Norte?

Beijinho e bom Domingo :))

Maria Josefa Paias disse...

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Obrigada pelo comentário, Eduardo :)

Vá treinando, que acaba por chegar lá!

Abraço e bom Domingo.